Depois de uma quinta temporada confusa, repleta de altos e baixos, restava a dúvida se seria possível criar uma sexta temporada de The Vampire Diaries com a qualidade das quatro primeiras. Principalmente depois da saída de um dos maiores e melhores vilões da trama: Klaus Mikaelson. Finalmente os roteiristas descobriram que famílias desestruturadas geram vilões deliciosos de acompanhar. Sai a família de vampiros originais e entra em cena a família de bruxos Gemini.
Como é que pode funcionar um clã assim? Onde o líder tornou-se mais forte que seu irmão gêmeo e o matou assim? Que coisa louca! E ainda questionam a sanidade de Kai! O certo seria um gêmeo fortalecer o outro e juntos “governarem”. Mas se fosse assim seria simples e perfeito. Não existiriam bruxos loucos para se temer.
Eu sempre achei Jo meio sem graça, meio sem sal… E assim que soube que ela era uma bruxa imaginava que em algum momento ela seria útil. Jamais pensei que fosse irmã gêmea de Kai. Irmã eu até suspeitava em algum ponto da trama. Gêmea passou longe. E o parentesco com os gêmeos Liv e Luke? Nem por uma fração de segundo cogitei essa hipótese. Lógico que achei estranho o número crescente de bruxos nessa temporada, mas eu imaginava que seriam úteis para derrubar a barreira mágica ou trazer Bon-Bom de volta ou algo do tipo. Vamos combinar que depois dos lobos e dos híbridos, já estava na hora das bruxas terem uma participação maior na trama. E eu vou excluir qualquer menção do desastre que foi a temporada passada com aquele povo doido que praticava magia de uma forma assustadora.
E que pai é aquele? O cara é capaz de matar a própria filha para impedir que o filho surtado retorne e assuma o clã. Agora só mesmo o pamonha do Stefan para sequer imaginar que o lugar estava enfeitiçado. Não precisa ser muito inteligente. Estavam buscando um clã de bruxas. Encontram um “terreno baldio”, vazio, sem nenhuma construção, no exato lugar onde deveria existir qualquer coisa relacionado ao clã. Pra que investigar? Ou especular? Viu o espaço vazio? Agora pode voltar para casa. Pensar num feitiço que esconde o lugar tornando-o invisível aos olhos de curiosos passou longe da cabecinha de um vampiro que vive há alguns séculos e que já conheceu bruxas de vários tipos.
Divertido mesmo foi assistir a Damon falando uma frase parecida com a que meus amigos costumam dizer na mesma situação em que Caroline e Stefan estão. Num bom português meus amigos falam algo do tipo: “agarra logo e dá um beijo. Resolve logo isso”. Seguindo a linha de pensamento de Damon, que manda Stefan sair com Caroline.
Ri muito da conversa entre Ric, Stefan e Damon sobre a relação de Stefaline. Mesmo achando tudo muito divertido, volto a dizer: Caroline merece alguém melhor! Chega de fracotes, perdedores e fracassados. Chega de ajudar o cara, melhorar tudo nele para vê-lo seguindo sua vida e deixando-a para trás. Ela precisa de alguém que a valorize, como Klaus fazia. Ele está fora de questão. Mas podiam trazer alguém nesse nível, né?
Alguém reparou como Ric resolve a questão Stefan baixo-astral e Elena ansiosa com as novidades sobre a viagem que pode ajudar Bonnie a voltar ao mundo dos vivos? Ele “edita” a fala de Stefan nessa fase mala-sem-alça que ele está vivendo, trocando por algo mais leve e agradável. E ainda consegue perceber o óbvio: o fato de não conseguirem ver nada não significa que não nada ali.
Agora, vamos combinar que o pedido que Elena faz a Damon quase conseguiu estragar (em parte) um dos melhores plots da temporada. Eu digo isso porque Damon está decidido a resgatar Bonnie por vontade própria, por amizade, gratidão, lealdade… Colocar Elena nessa história estraga tudo. Fica parecendo que ele só está agindo para reconquistar a ex. O que não é verdade. O tempo que passaram juntos mexeu bastante com os dois. E rendeu cenas inesquecíveis para o público. Precisavam estragar colocando Elena e seu mimimi no meio?
P.S: Damon “apegado” ao ursinho de pelúcia de Bonnie. Tudo bem que ele já sabe que ela colocou sua magia dentro dele. Ainda assim é tão estranho ver o bad boy, todo de preto e com aquela atitude, carregando um ursinho de pelúcia na mochila.
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